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Maldita corrupção

agosto 19, 2011

 

 

Quem se lembra quando a máfia italiana eliminou vários promotores e juízes, para retirá-los do caminho? Os anos se passaram e a máfia italiana se fortaleceu e hoje se confunde com o próprio estado. O que aconteceu no Rio de Janeiro, com o assassinato da juíza Patrícia Acioli, não terminará por aqui. O que assistimos é a hipocrisia do poder constituído, que já passou dos limites ao alimentar a destruição da cidadania e do bem estar coletivo, sem que se faça algo de concreto que acabe de uma vez por todas, com aqueles que roubam dos cofres públicos em detrimento do ser humano. As medidas do governo federal são minúsculas, perto da “soberania” dos lucros, estabelecidos por alguns; entre eles, gente do próprio governo. Essa ineficiência administrativa vem desde os tempo da capitanias hereditárias. A prostituição da coisa pública está enraizada no processo social. Do jeito que vai, falta pouco para que definitivamente o estado seja 100% comandado pela máfia; assim como acontece na Itália. Como bem disse Cacá Diegues, na sua coluna de sábado no jornal O Globo [A liberdade contra toda crise], o mundo sinaliza para a direita perversa, que coloca em risco a expressão individual. Eu creio que essa tendência ao fundamentalismo [seja religioso ou político] será a nossa destruição completa. Se não houvesse tanta corrupção, teríamos mais crianças nas escolas, mais livrarias nas nossas cidades, mais teatros, museus e gente com mais postura para lutar contra as doenças da vilania. Maldita corrupção.

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